Fundamentais na formação das pessoas, os educadores enfrentam uma série de adversidades, tendo em vista que a rotina da profissão pode ser desafiadora. Por isso é importante falar sobre como diminuir o estresse dos professores.
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A atuação desses profissionais não se limita apenas ao ensino de matérias; eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos. No entanto, essa missão vem com um custo, o estresse.
Afinal, além dessas demandas, eles também precisam lidar com currículos em constante evolução, pressão para melhorar os resultados acadêmicos e um crescente número de tarefas administrativas.
Tudo isso se soma a falta de reconhecimento adequado e remuneração muitas vezes insuficiente. Muitos educadores trabalham incansavelmente, dedicando horas extras à preparação de aulas e ao acompanhamento dos alunos, tudo isso com recursos limitados.
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Como diminuir o estresse nos professores?
Entre os meses de julho e dezembro de 2022, o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) realizou um levantamento com profissionais da educação de escolas públicas. Os dados revelaram que 71% dos professores brasileiros estão estressados pela sobrecarga de trabalho.
Para a Agência Brasil, a pesquisadora Esmeralda Macana, especialista em desenvolvimento e soluções do Itaú Social, afirmou que o que chamou a atenção foi o apoio psicológico estar no topo das preocupações dos professores.
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“Outro aspecto que nos chamou atenção é uma opinião [dos professores] de que a gestão educacional deveria priorizar, nos próximos dois anos, o apoio psicológico a estudantes e docentes”.
Outra pesquisa realizada pela Mind Lab, referência no desenvolvimento de habilidades socioemocionais na educação pública, com professores de escolas durante o primeiro trimestre de 2022, mostrou que 18% dos entrevistados (de um universo de 1 mil docente em nove estados e DF, em 412 escolas) relataram episódios de ansiedade e crises de estresse.
A falta de apoio da liderança entre diretores e coordenadores também colabora com o quadro. Seja pela pressão por resultados ou mesmo pela ausência de um direcionamento pedagógico coerente com a realidade do cotidiano.
Entretanto, até quando a escola proporciona uma sólida estrutura de ensino, cada dia é um novo desafio. Dessa forma, é importante ter espaço para momentos de relaxamento para que os professores possam recarregar as energias.
Ter uma pausa durante o dia é uma forma de conseguir reorganizar a mente para seguir com as demandas do dia.
“Trazer uma cultura de relaxamento para o corpo docente de forma que eles não só se sintam menos estressados, mas também valorizados e inspirados a ensinar com cada vez mais qualidade, pode ser um grande passo para a transformação deste cenário”, reflete Miriam Sales, Coordenadora Pedagógico da Mind Lab.
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Pensando nisso, a pedagoga trouxe algumas dicas de como diminuir o estresse dos professores, com o apoio da própria escola.
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Exercícios e atividades de mindfulness
Parece estranho pensar que se a escola proporcionar esse tipo de condição ao professor, pode ajudá-lo a diminuir o estresse, mas, sim. Conectar corpo e mente através de um estado de atenção plena é altamente eficaz para manter-se relaxado.
Conhecido por mindfulness, o professor pode utilizar técnicas como a meditação ou mesmo exercícios físicos. Porém, sabemos que o pouco tempo livre faz com que as pessoas deixem esse cuidado em segundo plano.
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Por isso, cada vez mais organizações implementam atividades de exercícios laborais, massagem, yoga ou mesmo esportes dentro do período de trabalho. Ativar a consciência corporal ajuda a liberar qualquer tipo de tensão e, com certeza, será algo positivo aos professores.
Espaço de silêncio e relaxamento
É importante que os professores também tenham espaços para que possam ficar mais confortáveis, como uma sala silenciosa, com almofadas, cadeiras e mesas que os permitam descansar, meditar, ler ou mesmo dormir em seus intervalos.
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O ideal é que não sejam usados para trabalho, mas façam parte de um momento de retiro mais livre. O corpo docente pode ter a liberdade de acessar sua sala de relaxamento a qualquer hora do dia.
A pedagoga também sugere que os gestores não se prendam muito aos horários, ao entender que 15 minutos de descanso entre uma aula e outra, por exemplo, já são capazes de melhorar muito o estado e até o humor de quem passa o dia ensinando.
Tempo de aprimoramento pessoal
É interessante que a escola também seja um espaço de aprimoramento pessoal para diminuir o estresse dos professores. Para isto, que tal selecionar uma parte do tempo acadêmico para que eles possam estudar e desenvolver assuntos de seu interesse?
Algumas escolas adotam essa prática a partir de um conceito conhecido como Hora do Gênio (do inglês Genious Hour). Ele pode ser usado tanto para funcionários quanto para alunos.
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Essa é uma abordagem surgiu a partir de um estilo de trabalho adotado no Google, onde todos podem usar 20% do seu tempo para pesquisar e trabalhar em projetos pelos quais eles são totalmente apaixonados. Essa é uma oportunidade para que os professores se voltem para metodologias e práticas pedagógicas para além da grade curricular.
Ter tempo para se dedicar ao que mais se gosta é fundamental para reduzir os níveis de estresse. Afinal, quando sentimos que a vida gira apenas em torno de obrigações, tendemos a ficar mais tensos e menos criativos.
Como se tornar professor?
O primeiro passo para começar a carreira como professor é a formação superior, sendo a licenciatura o caminho ideal para quem deseja atuar na área acadêmica. Isso porque este é o curso específico para formação de professores. Ele prepara você com os conhecimentos e habilidades essenciais para educar.
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Durante a licenciatura, você terá a oportunidade de escolher uma especialização que corresponda ao nível de ensino ou à matéria que deseja lecionar. Isso permite que você se torne um professor altamente qualificado em sua área.
Para esse primeiro passo, escolha uma boa instituição de ensino superior, que ofereça a graduação desejada. Veja algumas opções com descontos de até 80% nas mensalidades:
- Universidade Anhembi Morumbi
- Estácio – Universidade Estácio de Sá
- USJT – Universidade São Judas Tadeu
- FMU – Centro Universitário
- Unicsul – Cruzeiro do Sul
- Belas Artes
- UNISA
- UNIP
Além do diploma, durante e após a formação, você precisa fazer estágios e práticas de ensino, para aplicar o que aprendeu na teoria na prática, sob a orientação de profissionais experientes.
E lembre-se de que ser um professor envolve aprendizado contínuo. Continue se atualizando, participando de cursos e workshops, para se manter atualizado com as melhores práticas de ensino.
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