Homem branco com colete trabalha embarcado.

Como trabalhar embarcado? Entenda e veja profissões no setor

Trabalhar embarcado oferece desafios e oportunidades únicas para profissionais de várias áreas. A expansão das atividades offshore e o crescente desenvolvimento de tecnologias navais, têm multiplicado as possibilidades para atuar em ambiente marítimo.

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Desde oficiais de náutica que lideram operações cruciais até técnicos em segurança do trabalho que garantem o cumprimento rigoroso das normas, cada profissão embarcada desempenha um papel vital no funcionamento seguro e eficiente de embarcações e plataformas offshore. 

A diversidade de oportunidades abrange desde engenheiros navais que projetam as estruturas até cozinheiros marítimos que proporcionam alimentação de qualidade em alto-mar.

Esta área demanda não apenas conhecimentos técnicos sólidos, mas também habilidades adaptativas, resiliência e uma predisposição para lidar com desafios da vida a bordo. 

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Se você se interessa em trabalhar embarcado, veja como pode se preparar para essa jornada profissional e quais profissões podem ocupar essas vagas!

O que é preciso para trabalhar embarcado?

Trabalhar embarcado é uma opção profissional que demanda habilidades específicas e um estilo de vida peculiar. Para ingressar nesse setor, é crucial possuir formação técnica ou superior em áreas como engenharia naval, mecânica, elétrica, ou cursos específicos para a indústria offshore.

Além da qualificação acadêmica, a experiência prática é valorizada. Estágios, cursos complementares e certificações específicas são diferenciais importantes.

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Além disso, a capacidade de adaptação é uma característica fundamental, uma vez que o trabalho embarcado envolve longos períodos fora de casa, em condições adversas e em ambientes multinacionais. O profissional precisa ser resiliente e capaz de manter o desempenho mesmo sob pressão.

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Qual o perfil exigido para trabalhar embarcado?

Por isso, as empresas contratantes também costumam avaliar as habilidades comportamentais dos candidatos, como:

  • Responsabilidade
  • Proatividade
  • Tolerância ao estresse
  • Capacidade de trabalho em equipe

Outros aspectos importantes incluem o domínio do inglês técnico, essencial para a comunicação internacional a bordo. Além disso, é crucial estar ciente das normas de segurança e procedimentos operacionais específicos da indústria offshore.

Agora, de forma geral, é necessário atender a uma série de requisitos, que variam de acordo com o tipo de embarcação, a função a ser desempenhada e a empresa contratante, como: idade mínima de 18 anos; ensino médio completo; certificado de reservista para homens; boa saúde física e mental e espírito de equipe.

Quais cursos é preciso fazer para trabalhar embarcado?

Para trabalhar embarcado, é obrigatório atender às exigências estabelecidas pela Marinha do Brasil e por órgãos reguladores do setor marítimo e offshore. As qualificações variam de acordo com a função pretendida — seja na área de navegação, operações portuárias, apoio marítimo, exploração de petróleo e gás, ou serviços gerais. No entanto, existem formações básicas comuns à maioria das funções.

O principal requisito para ingressar no setor é a realização do Curso de Familiarização com a Plataforma (CBSP), também conhecido como Curso Básico de Segurança de Plataforma, oferecido por instituições homologadas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC). Esse curso capacita o trabalhador a atuar em unidades marítimas e aborda noções de segurança, combate a incêndio, primeiros socorros e abandono de plataforma. A validade do certificado é de 5 anos.

Outra exigência comum para atuar embarcado é o curso de HEUT (Helicopter Underwater Escape Training), especialmente para quem fará deslocamento de helicóptero até as unidades offshore. Esse treinamento simula situações de emergência em pousos forçados na água.

Além dos cursos de segurança, é necessário atender à formação técnica ou superior específica da função desejada. Alguns exemplos:

  • Técnico em Mecânica, Eletrotécnica, Instrumentação, Química ou Petróleo e Gás: exigido para cargos técnicos em plataformas;
  • Graduação em Engenharia (Civil, de Produção, Mecânica, Elétrica etc.): requerida para funções de supervisão e gerenciamento;
  • Curso de Marítimo Profissional (Aquaviário): para tripulantes de embarcações, conforme as Normas da Autoridade Marítima (NORMAM);
  • Cursos de Qualificação da Marinha: como o CFAQ (Curso de Formação de Aquaviários), com categorias como Marinheiro de Convés e de Máquinas.

Para quem deseja trabalhar em navios mercantes, também é exigido o cumprimento do Curso de Segurança Pessoal e Responsabilidades Sociais (EPS), além de outros cursos previstos nas normas do STCW (Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers), convenção internacional ratificada pelo Brasil.

É importante ressaltar que apenas instituições credenciadas pela Marinha do Brasil podem emitir certificados válidos para atuação embarcada. O interessado deve consultar o site oficial da DPC para verificar a lista de cursos autorizados e unidades formadoras reconhecidas.

Quais os valores dos cursos para trabalhar embarcado?

Os valores dos cursos exigidos para trabalhar embarcado variam de acordo com a instituição ofertante, a região do país, a carga horária e a estrutura disponibilizada.

No entanto, é possível apresentar uma estimativa média dos principais cursos obrigatórios, com base em dados de instituições credenciadas pela Marinha do Brasil e centros de treinamento certificados para atuação offshore.

O Curso Básico de Segurança de Plataforma (CBSP), também conhecido como curso de Salvatagem, tem custo médio entre R$ 1.200,00 e R$ 2.000,00, a depender da cidade e da empresa responsável pelo treinamento. Esse curso tem validade de cinco anos e é exigido para praticamente todas as funções em plataformas de petróleo ou embarcações offshore.

Já o curso HEUT (Helicopter Underwater Escape Training), que simula a saída de emergência de um helicóptero submerso, pode ser oferecido de forma integrada ao CBSP ou de forma separada. Quando realizado separadamente, o valor médio gira em torno de R$ 600,00 a R$ 1.000,00.

Outros cursos complementares obrigatórios ou recomendados incluem:

  • Curso de Segurança Pessoal e Responsabilidades Sociais (EPS): média de R$ 800,00 a R$ 1.500,00. É obrigatório para trabalhadores em navios mercantes.
  • Curso de Formação de Aquaviários (CFAQ): destinado a quem deseja ingressar na carreira de marítimo, com valores que podem variar entre R$ 2.000,00 e R$ 3.500,00, a depender da categoria (Marinheiro de Convés, de Máquinas etc.).
  • Cursos técnicos (como Técnico em Petróleo e Gás, Eletrotécnica ou Mecânica): podem variar de R$ 4.000,00 a R$ 12.000,00 no total do curso, com duração média de um ano e meio a dois anos.

Vale destacar que algumas empresas do setor offshore, especialmente as grandes operadoras, oferecem programas de capacitação interna ou custeiam parte dos treinamentos exigidos, especialmente após o processo de seleção.

Qual o salário para trabalhar embarcado?

O salário para trabalhar embarcado varia de acordo com a profissão, a experiência do profissional e a empresa contratante. Em geral, os salários são mais elevados do que os salários praticados em terra.

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Segundo o site Glassdoor, a média salarial para um Técnico Offshore no Brasil é de R$ 15.498 por mês. No entanto, esse valor pode variar de R$ 6.028 a R$ 12.028, dependendo da experiência do profissional e da empresa contratante.

Outras profissões que costumam ter salários elevados no trabalho embarcado são:

  • Engenheiro de Petróleo
  • Operador de Plataforma
  • Supervisor de Produção
  • Enfermeiro Offshore
  • Cozinheiro Offshore

Segundo o site Shelter Cursos, os salários para essas profissões podem variar de R$ 10.000 a R$ 50.000 por mês.

É importante ressaltar que, além do salário fixo, os profissionais que trabalham embarcados também recebem uma série de benefícios, como:

  • Alimentação
  • Hospedagem
  • Transporte
  • Seguro de vida
  • Auxílio-educação
  • Auxílio-creche

É difícil trabalhar embarcado?

Como foi mencionado, trabalhar embarcado apresenta desafios únicos. A dificuldade não é apenas nas tarefas específicas relacionadas à profissão, mas também nas demandas emocionais e físicas associadas ao estilo de vida marítimo.

Isolamento e longas Jornadas: A separação prolongada da família e amigos pode ser emocionalmente desafiadora. Jornadas de trabalho extensas e turnos irregulares são comuns.

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Condições climáticas e ambiente de trabalho: Enfrentar condições climáticas extremas e lidar com o ambiente marítimo pode ser exigente.Plataformas offshore podem ser expostas a tempestades e ondas.

Desafios psicológicos: Lidar com o confinamento e a pressão constante pode afetar o bem-estar mental.

Por outro lado, muitos profissionais vêem esses desafios como oportunidades de crescimento pessoal e profissional. A remuneração geralmente é competitiva, e o estilo de vida proporciona experiências únicas. 

A decisão de seguir essa trajetória depende, em grande parte, das preferências pessoais e da disposição para enfrentar os desafios desse ambiente de trabalho.

Qual é a melhor profissão para trabalhar embarcado?

Trabalhar embarcado oferece várias oportunidades profissionais em diversos setores. Algumas das profissões mais comuns para quem busca uma carreira a bordo são:

Oficial de Náutica e Máquinas: Oficial de Náutica é responsável pela operação segura da embarcação, enquanto oficial de Máquinas gerencia os sistemas mecânicos.

Engenheiro Naval: Projetar, construir e manter embarcações.

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Técnico em Mecânica e Eletrônica: Realizar a manutenção de motores, equipamentos mecânicos e sistemas eletrônicos.

Marinheiro: Auxiliar nas operações de convés e na manutenção geral da embarcação.

Técnico em Segurança do Trabalho: Garantir o cumprimento das normas de segurança a bordo.

Médico e Enfermeiro de Bordo: Fornecer assistência médica aos tripulantes.

Cozinheiro Marítimo: Preparar refeições a bordo, garantindo a alimentação da tripulação.

Radioperador: Gerenciar as comunicações da embarcação.

Geofísico Marinho: Coletar dados geofísicos no fundo do mar para diversas aplicações.

Instrutor de Treinamento Marítimo: Desenvolver e ministrar treinamentos de segurança e operacionais.

Químico de Petróleo: Atuar em plataformas de exploração de petróleo, monitorando processos químicos.

Eletrotécnico: Manter sistemas elétricos e eletrônicos em funcionamento.

Operador de ROV (Veículo Operado Remotamente): Operar dispositivos subaquáticos para inspeções e reparos.

Mergulhador Profissional: Realizar inspeções e reparos subaquáticos.

Plataformista: Presta apoio às pessoas responsáveis pela perfuração de poço de petróleo nas operações.

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Essas são apenas algumas das muitas profissões disponíveis para quem deseja trabalhar embarcado. Cada função desempenha um papel vital na operação segura e eficiente de embarcações e estruturas offshore.

Qual o melhor curso para trabalhar embarcado?

Para quem deseja atuar de forma embarcada, especialmente nas áreas de exploração de petróleo, navegação, engenharia e operações offshore, a escolha da graduação adequada é fundamental.

A seguir, apresentamos uma lista com 9 cursos para trabalhar embarcado:

1. Engenharia de Petróleo

Forma profissionais para atuar na exploração e produção de petróleo e gás natural. É uma das graduações mais alinhadas às exigências do setor offshore. Aborda temas como perfuração, reservatórios e logística de produção.

O diploma na área permite a atuação em plataformas de petróleo, unidades flutuantes de produção (FPSO) e sondas.

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2. Engenharia Naval

Capacita profissionais para projetar, construir e manter embarcações e estruturas marítimas. É uma das formações mais valorizadas na indústria naval e portuária.

Os engenheiros navais podem atuar em estaleiros, navios, plataformas flutuantes e empresas de logística marítima.

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3. Engenharia Mecânica

Abrange sistemas mecânicos, hidráulicos e térmicos, com ampla aplicação em equipamentos embarcados. Profissionais com essa formação podem atuar na manutenção e operação de máquinas em navios e plataformas.

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4. Engenharia Elétrica

Foca em sistemas elétricos, automação e controle. É essencial para o funcionamento seguro de plataformas e navios. Profissionais da área atuam na instalação e manutenção de sistemas elétricos embarcados, nas plataformas de petróleo, embarcações industriais e navios de apoio.

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5. Engenharia de Controle e Automação

Voltado para o desenvolvimento e manutenção de sistemas automatizados. É relevante para o setor embarcado, especialmente onde há uso intensivo de sensores e controle remoto de equipamentos.

A atuação desse engenheiro ocorre nas plataformas automatizadas, sondas e navios com sistemas de controle avançado.

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6. Tecnologia em Petróleo e Gás

Curso superior de tecnologia com foco prático, voltado à cadeia produtiva do setor petrolífero. Oferece formação mais rápida e direta para o mercado de trabalho.

Os profissionais formados podem atuar em plataformas de exploração e produção, empresas de perfuração e logística offshore.

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7. Ciências Náuticas (Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante – EFOMM)

Forma Oficiais da Marinha Mercante nas habilitações de Náutica e Máquinas. O curso é gratuito, oferecido pela Marinha do Brasil, com exigência de concurso público e período de embarque obrigatório.

Quem conclui a formação pode atuar em navios mercantes, embarcações de apoio, portos e plataformas.

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8. Engenharia de Produção

Embora não seja voltada exclusivamente para o setor marítimo, essa graduação oferece conhecimentos em gestão de processos, logística e operações industriais, úteis para cargos embarcados em grandes estruturas como plataformas e unidades flutuantes.

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9. Oceanografia

Estuda os fenômenos físicos, químicos e biológicos do oceano. Oceanógrafos podem atuar embarcados em navios de pesquisa ou em projetos de monitoramento ambiental ligados à exploração offshore.

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